quarta-feira, 24 de novembro de 2010

‘Não tenho intenção de parar’


























Por que fazer um álbum dos maiores sucessos se ainda está na ativa, indo bem?
O álbum é testemunho da longevidade da banda. Inicialmente eu rejeitei a idéia de faze-lo, a gente queria fazer um álbum country, Lost Highway. Mas a gravadora pediu que a gente fizesse também uma compilação. Quando LH foi um grande sucesso, a gente havia se comprometido. A gente fez por isso, e acrescentamos novas músicas.

Quando você fez as músicas para o GH houve pressão de que elas fossem também grandes sucessos?
Não pois você sempre pode misturar os hits com músicas antigas. A gente poderia ter acrescentados duas músicas que foram feitas para o The Circle, mas elas não combinavam com a compilação, então criamos três músicas adicionais com o GH em mente. A primeira diz que não nos desculpamos por sermos quem somos e a segunda fala como as coisas, a moda, vão e voltam, mas as músicas boas são eternas.

Quando você achou que a banda estava no auge?
Quando eu tinha 16 e havia tocado em um clube, achei que tinha conseguido. Quando assinamos contrarto, achei de novo. Quando seu álbum chega ao Nº 1, você acredita que alcançou o auge com tudo. A cada passo há ainda uma escada para subir. E a gente sempre está ansioso para subir o próximo lance de degraus.

Jon Bon Jovi...
...sobre o que faz com que ele continue
Eu adoro compor, ver a música sair do jeito que eu imaginei e compartilha-la com todos.

...sobre o que faz com que a banda continue
A gente se gosta. A gente tem compromisso com a banda e colocamos nossos egos à parte. Nossa visão é tão parecida que a gente nunca faz músicas que não nos deixem confortáveis.

...sobre sua reputação impecável
Eu nunca acreditei no clichê de drogas, sexo e rock. Eu tive meus momentos disso, mas eu tomei a decisão de nunca ser o Elvis gordo!

...sobre o rock atual
Há tanta coisa pop no rádio que é broxante. Mas a rede social permite a descoberta de músicos criativos com novos sons. Talvez eles serão pioneiros que salvarão o que resta da indústria musical, e eles não precisarão de um rótulo para isso.

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