Nascido para dominar o palco:Vocês lançaram um álbum de maiores sucessos nos anos 90, o que inspirou o segundo?
JBJ: A gente não iria fazer um volume dois dos maiores sucessos, mas quando eu informei à minha gravadora em 2007 que eu pretendia ir à Nashville para gravar o que veio a ser o Lost Highway, eles ficaram preocupados e perguntaram se a gente consideraria gravar outra compilação. E eu disse claro, fechado.
Então depois de Lost Highway, começamos a compor músicas para o we Greatest Hits, mas o material não tinha a ver com um álbum de compilação, pois era mais tipo um álbum de contador de histórias, e músicas como We Weren’t Born to Follow e When We Were Beautiful contam uma história muito mais profunda da época que o mundo está vivendo.
A gente fez e lançou o The Circle e ficamos tão satisfeitos com a resposta que saímos em turnê. Mas a gente queria agregar valos aos fãs, então Richie e eu compusemos quatro músicas novas para acrescentar ao catálogo das músicas clássicas.
Qual é sua música predileta da compilação?
JBJ: Provavelmente No Apologies, uma das quatro músicas novas. Eu acho que é bastante pra cima mas também dá uma sensação única e esnobe. Eu tenho um chip no meu ombro mesmo aos 48 anos.
Seu novo single, What Do You Got, foi seu primeiro clipe em 3D?
JBJ: Ficou em 3D acidentalmente, para falar a verdade. Tenho um amigo que trabalha na Sony e eles estavam muito empolgados com a tecnologia em 3D e se ofereceram para fazer um clipe. Quando você fez vários clipes como a gente, isto não é a coisa mais agradável que fazemos, então eu precisava de alguma coisa que me fizesse querer fazer outro vídeo.
Como a música surgiu?
JBJ: What Do You Got foi composta durante o processo de The Circle e foi separada para o Greatest Hits. O conteúdo lírico era tão bom que era atemporal e universal e as pessoas que estavam no estúdio responderam bem então eu cedi e não lançamos No Apologies primeiro. Nós a regravamos na semana que foi lançada.
Onde você encontra inspiração para suas músicas?
JBJ: Se você abrir os olhos e os ouvidos, todo dia tem uma música esperando para ser composta. Se você assistisse o resgate dos mineiros no Chile, lá haveria uma história para se escrever a respeito. Quando você vê seu filho indo para escola, aí está uma história. Uma semana ocupada é uma história. Todo dia você tem outra oportunidade para se fazer lembrar - às vezes é sobre você, às vezes é sobre o mundo ao seu redor.
Você acha que está mais difícil competir atualmente no mercado musical?
JBJ: Não acho que esteja mais difícil. Antigamente era mais competitivo. As redes sociais como YouTube e Myspace permitem que grupos originais com uma atitude desprendida virem o próximo grande sucesso. Eles não passam pelos obstáculos tradicionais da distribuição para que suas músicas sejam difundidas.
Uma vez você disse que "a música fazem marcos na nossas vidas". Quais marcos o Bon Jovi já viveu?
JBJ: Todo dia das nossas vidas parecem ser outro marco para acontecer ou que já aconteceu. Fomos abençoados com uma carreira que dura quase três décadas. The Circle e Lost Highway foram álbuns No.1. Eles ganharam o grammy ou foram indicados. Ainda somos a banda de maior turnê atualmente. Então veja, todo dia é um marco.
Você recentemente foi nomeado ao Rock n’ Roll Hall of Fame. Como está isso?
JBJ: É um clube de elite e espero que o resultado seja positivo. Ficaria desapontado se não entrasse, mas faço parte do Songwriters Hall of Fame com Elvis, Hank Williams e Bob Dylan e isso já é muito grandioso. Todos os compositores querem ser lembrados por algo que compuseram.
O que te mantém na ativa depois de todos estes anos?
JBJ: Minha parte favorita é compor, seja sozinho ou com o Richie. Você tem esperança que seja tão boa na gravação quanto é no papel, e é brilhante quando isto acontece. A idéia é gravar algo que se possa compartilhar. É isto que me faz continuar: a empolgação de ir trabalhar todo dia e compartilhar minha música.
Você está ótimo para sua idade.
JBJ: Oh, eu já tive minha cota de envelhecimento. Malhar faz parte do meu trabalho, não ser o Elvis gordo. Ainda não estou pronto para ser o Elvis gordo.
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